Por Rosalvo Mota, OFS
Meus irmãos e irmãs, Paz e Bem!
Tudo começou depois que eu vi as fotos em PPS da enchente em Alagoas, enviadas por minha irmã, Tânia Maria, que está no “BLOG ENCHENTES EM ALAGOAS”, criado pela gentileza e bondade do Oswaldo de Santos, http://www.enchentesalagoas.blogspot.com/. Gente, aquilo doeu no fundo do coração do Alagoano, nascido em União dos Palmares.
Falei para minha esposa, Heidy, que gostaria de ir para União para ajudar, mesmo como voluntário. Ela respondeu, se está com vontade, vai meu filho. Quer incentivo melhor, o apoio da esposa? Na mesma noite, enviei as fotos em PPS para várias pessoas. No dia seguinte, qual foi minha surpresa em receber uma resposta via e-mail, orientando-me para oficializar um pedido, sem citar valor. Da noite para o dia veio à resposta positiva com uma boa doação para os nossos irmãos/ãs flagelados.
Imediatamente, liguei para meus irmãos, em Maceió, avisando da minha ida e pedindo orçamentos para cestas básicas de alimentos, kit de material de limpeza pessoal e para casa, água mineral, colchões, cobertores, etc. Ao chegar a Maceió, inicialmente fiz contato com as autoridades responsáveis pela Defesa Civil, no caso Ten-Cel PM Adriano, com quem conversamos sobre a situação de um modo geral.
No dia seguinte, junto com meu irmão Rogério Luiz, fomos fazer o reconhecimento das cidades atingidas, para definir o nosso plano de ação. Visitamos as cidades de São José da Laje, divisa com Pernambuco, depois União dos Palmares, a Usina Laginha, Branquinha, Murici e Rio Largo. Com efeito, decidimos atuar junto às comunidades isoladas e que não tinham ou estavam pouco assistidas, no Município de União dos Palmares, quais sejam:
Comunidade Quilombola do Moquém, existente há 180 anos, com 200 famílias, onde houve destruição de 75 casas. Comunidade do Caíbe, com 90 famílias cadastradas e um grupo de 79 famílias do bairro do Jatobá, em União, que tiveram suas casas todas destruídas e se alojaram muito precariamente em um morro próximo, em barracas improvisadas de plástico preto.
Em síntese, esta é apresentação do nosso trabalho que, neste momento, embora o Projeto Zumbi continue, quero prestar meus agradecimentos. Em primeiro lugar ao nosso Deus que me deu esta oportunidade de servir a estas famílias vítimas desta catástrofe jamais vista em Alagoas e Pernambuco.
Em segundo lugar a entidade que, muito caridosamente, proporcionou os meios necessários para a realização deste Projeto que, logo que autorizado, divulgarei seu nome.
E, em terceiro lugar, aos meus familiares e amigos que tornaram possível a realização do Projeto. Minha esposa Heidy e meus irmãos e irmãs, Rodrigo Mota, Rogério Luiz e esposa Magda Mota, Ricardo Mota e esposa Zuleide, Tânia Maria e Tereza Cristina, cujas fotos logo mostrarei a vocês. A minha sobrinha Carolina Mota e seu namorado Diego. A amiga Eliane e ao incansável casal Jarbas e Alcilene Leite, líderes da comunidade de União dos Palmares. Ainda, não posso esquecer o grande apoio de minha Fraternidade OFS Santa Clara, de São Paulo, que me acompanhou em todos os momentos em orações.
Vejam as fotos a seguir:
Fotos 100 e 102, meus motoristas e irmãos.
Foto 003, a “Tropa de Choque”: vendo-se pela ordem, Eliane, Tânia, Zuleide, Carolina e Diego.
Foto 75, meu irmão Ricardo.
Foto 024, Tânia no “controle” da descarga dos materiais.
Foto 027, Jarbas no “controle” logístico.
Foto 069, a igreja de Murici, que resistiu ao “tsuname” alagoano.
Bem, por enquanto é só. Não esqueçam, o Projeto continua. Ajudem os necessitados.
Rosalvo
(clicar nas fotos para ampliar)
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Foto 100
Foto 102
Foto 03
Foto 75
Foto 24
Foto 27
Central de Doações
Foto 69
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